Não se pode desconjuminar ninguém.

29 abril 2006

saudade

O pai do meu pai era mais sisudo, voz grave e rouca, desligava a tv para que sentássemos e conversássemos com ele (bem mais tarde iria entender o significado deste gesto).

O pai da minha mãe era mais solto, carismático, falava mais que o homem da cobra, dizia coisas engraçadas todo o dia o dia todo.

O pai do meu pai estudou em universidade e era arquiteto, aposentado, lia em média uns 7 livros por semana, sempre começando dois ou três ao mesmo tempo.

O pai da minha mãe talvez não tenha terminado o segundo grau, químico de ofício, enfermeiro da comunidade por necessidade, lia e recitava poesias. Na grande empresa química era conhecido por "Mestre".

O pai do meu pai era viciado em filmes, livros e corridas de fórmula 1 (mesmo aquelas que teimavam em acontecer enquanto as pessoas 'normais' dormiam).

O pai da minha mãe colecionava notas, moedas, objetos e cacaretos úteis ou não (desconfio que ele preferia os sem utilidade, mas ele não se importava).

Em comum:
Os dois terem morrido de doenças decorrentes do abuso do alcool, um deles (pai do meu pai) em 98 e o outro (pai da minha mãe) em 2002; o meu amor por eles e a vontade incontrolável de voltar no tempo para fazer perguntas que nunca fiz e começar conversas que nunca terei oportunidade de terminar.

28 abril 2006

minha memória foi pro saco!

mal-estar indescritível.

3 dias tentando lembrar o nome de uma cantora brasileira bem famosa e não conseguia,
lembrava as características físicas, algumas músicas, mas nada do nome.

Não queria recorrer a nenhum site de busca, afinal, não era nenhuma Mart'nália, que tem um nome de pai corno e é praticamente desconhecida (minha opinião, que gosto bastante dela, isto acontece pq a porra do cd dela custa 30 conto, mas isto é história pra outra hora).

A fita é que comecei a me sentir muito mal e apelei.

fui no google e digitei:
cantora
brasileira
nariguda

Achei um post que fazia referência a dita cuja!

19 abril 2006

vc gosta da VEJA? gosta do mainardi?

Então sugiro acompanhar esta história.

falar merda impunemente ele sempre falou, mas as vezes alguém se enfeza!

Vamos ve se ele vai ser homem ou vai pedir prolongamento das férias para se esconder feito gazela nos campos magros da Itália.

bom que se diga, não tenho nada contra férias,
e muito menos contra a Itália.

17 abril 2006

Da série "manchetes desnecessárias"

"Eu gosto de mulheres gordinhas", diz Antonio Banderas

legal, e daí?
Fonte: Portal Terra


Mulher: Rodar a baiana traz alguma vantagem?
Fonte: Portal Terra (isso aê moçada, continuem trabalhando, vocês chegam lá!)

Empresa lança "kit-vodu": para a Copa do Mundo
Vão espetar pouco o rabo do Ronaldinho gaúcho? Malditos alemães!

Fonte:
Portal IG

Geraldo Alckmin e o súbito interesse

FSP - 16/04/2006
OMBUDSMAN

O súbito interesse

MARCELO BERABA

Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo e agora pré-candidato a presidente da República pelo PSDB, fez um comentário, na segunda-feira, que indiretamente questiona a imprensa. Ao avaliar os vários casos que surgiram nos últimos dias envolvendo-o (Nossa Caixa, guarda-roupa de sua mulher, acupunturista), ele atribuiu as acusações aos adversários políticos e fez a seguinte observação: "O interessante é que tudo isso apareceu depois que virei candidato a presidente. Uma coisa totalmente oportunista".
O ex-governador tem alguma razão no que diz respeito à imprensa. Não no sentido de que ela não deveria expor esses casos agora. Mas no sentido de que revela como trabalham os meios noticiosos. Por que as acusações não surgiram antes, ao longo de seu mandato? A resposta é simples: os jornais cobriram mal seu governo. O principal foco ao longo dos três últimos anos foi Brasília, o Planalto e o Congresso.
Em relação a Alckmin, recolhi dados que apóiam a minha avaliação. A Transparência Brasil tem um arquivo (www.deuno jornal.org.br) com reportagens sobre fraudes, irregularidades colhidas diariamente em 63 jornais e revistas desde janeiro de 2004. A maioria absoluta dos textos é de denúncia, um ou outro trata de projetos e políticas para se combater a corrupção. Alckmin foi praticamente ignorado em 2004 e 2005. Em 2004, foram arquivadas 33 reportagens da Folha, 34 de "O Estado de S. Paulo" e 15 de "O Globo" que, para o bem ou para o mal, mencionam o ex-governador. Em 2005, foram, respectivamente, 53, 49 e 14. Agora, em 2006, a Folha já publicou, até o dia 11/4, 45 reportagens, o "Estado", 35, e "O Globo", 41.
Uma das acusações contra Alckmin é que sua base parlamentar impediu, ao longo de todo o mandato, a criação de CPIs na Assembléia. Com a ajuda do Banco de Dados da Folha localizei apenas dez reportagens publicadas pelo jornal ao longo de três anos (2003 a 2005) com informações sobre o assunto.
Aliás, os jornais em geral, e não apenas os grandes, cobrem mal os governos e Legislativos estaduais e as prefeituras das capitais, mesmo nos Estados e nas capitais onde têm sede. Daí a sensação de oportunismo quando resolvem trabalhar.


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Marcelo Beraba é o ombudsman da Folha desde 5 de abril de 2004. O ombudsman tem mandato de um ano, renovável por mais dois. Não pode ser demitido durante o exercício da função e tem estabilidade por seis meses após deixá-la. Suas atribuições são criticar o jornal sob a perspectiva dos leitores, recebendo e verificando suas reclamações, e comentar, aos domingos, o noticiário dos meios de comunicação.

12 abril 2006

Coisas que só o chat do gmail podem proporcionar!

histórico: comentava eu sobre a difícil vida de quem trabalha do lado do gabinete do prefeito com o meu camarada gilberto. Não sei por que raios os caras insistem em fazer a concentração da manifestação na frente do Theatro Municipal, como se já não bastasse o som das Casas Bahia no talo, o dia inteiro. Aí meu camarada Glabor, que reside em Brasília me vem com essa...

Gilberto:
"se ela dança"....ja tocou bem umas 9 vezes hoje, to errado?
me: jesus, eu não guento mais isso, daki a poco tô jogando uns cpus pela janela e pedindo meu FGTS
Gilberto: preciso dizer uma coisa....o pior ainda está por vir....tu já ouviu falar de um tal de Kelvis Duran?
em Recife o cara é tipo o Michael Jackson do mangue
pensa numa coisa ruim !!
me: já vi este figura,
tem um puta cabelinho gay
tá bombando nas pistas de brasília?
Gilberto: ainda não....mas ja deve ta vindo de jegue
me: huauhauhauhuahuhauhhauauhauhauhauha

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Kelvis Duran em 2006!

11 abril 2006

Lembra do Matrix?







Farm Version reloaded, só clicar!

Dica: Jesulinux
Reforçado por: Bertolocca

05 abril 2006

e daí que não tô muito afim de escrever,
e se quando estou já não sai boa coisa...

Deixá-los-ei hoje com Cony,
vai lá nêgo!
fica famoso!


FSP - Opinião - 05/04/2006
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CARLOS HEITOR CONY


A colméia e a abelha

RIO DE JANEIRO - Uma das palavras mais banalizadas de nosso tempo, além de "ética" e "resgate", é "estadista". O sujeito é chefe de divisão dos dormentes de uma ferrovia no Alto Purus, no dia de seu natalício há sempre um subordinado que o classifica de estadista. Na classe política, a briga para saber quem é ou não é estadista tornou-se briga de cachorro grande. Todos são estadistas, pelo menos em duas ocasiões: quando estão no poder e quando morrem.
Os dois últimos presidentes do Brasil se esbofaram em invocar Vargas e JK como antecessores da visão de estadista da qual se investiram por conta própria, porque foram eleitos com caixas dois e com o reforço do Marcos Valério -também um estadista à maneira dele, pois tratou de melhorar seu estado ao limite do impossível.
Antes de mais nada, convém fazer a distinção entre Vargas e JK, os dois maiores presidentes de nossa história republicana. Vargas foi estadista, JK foi um governante, ambos geniais. A diferença entre um estadista e um governante pode ser comparada à colméia e à abelha. O estadista, como Vargas, era uma colméia; JK, uma abelha, talvez mesmo uma abelha-rainha.
Até mesmo no visual, Vargas parecia uma colméia, e JK, uma abelha irrequieta, indo de flor em flor buscar néctar para transformá-lo em mel. Mas isso seria assunto para outra crônica ou para crônica alguma.
Fiquemos com Lula e seus ministros de primeiro plano, incluindo o Palocci. São tidos e havidos como estadistas. Estamos bem servidos. Nenhum deles tem alguma coisa de colméia. Lula tem um ritmo pesado de abelha, indo daqui para ali buscar o néctar do aplauso popular que ele não sabe transformar em mel. E, se soubesse, não teria colméia de um governo articulado para depositá-lo.
Na semana passada, saiu-se com esta: "Não sei se serei candidato. O que sei é que fizemos tanto em nosso governo que supera tudo o que foi feito no passado". Uma pretensão que está mais para maribondo do que para abelha.

02 abril 2006

bienvenida

Correria master plus, mas fiz questão de dar uma passadela por aqui para parabenizar dois camaradas de longa data que conseguiram trampo em sampa.

Fogão, engenheiro-civil já conseguiu um trampo no unibanco.

Dagoberto(narizudo), administrador público, vai trampar conosco na ONG e já tá agregando muita coisa boa.

Certeza que são paulo não será a mesma com a chegada destes dois ordinários. Pelo menos pra mim!
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Comecei ontem a fazer um curso que deve me tomar todas as noites de terça e quinta e sábado o dia inteiro, mas pelo que vi no primeiro dia valerá cada minuto e centavo gasto.

Desconjumina de volta aos bancos escolares!