Não se pode desconjuminar ninguém.

30 agosto 2005

A arte de retocar

Para quem ainda acreditava nas fotos de internet e revistas.
Tudo é possível no photoshop!

Achei o link perdido por aí,
vale a pena dar uma olhadela.

Passe o mouse sobre as fotos e veja a versão original e a versão , digamos..... 'retocada'.

assim, até eu!

a arte de retocar

26 agosto 2005

Me duele la espalda

Já assisti umas quinhentas vezes,
mas ontem na madruga depois do futeba, fazendo uma hora enquanto esperava pra dormir topei de novo com o documentário sobre o Hermeto Pascoal (que por sinal já trombei no aeroporto) na TV Cultura,
altamente recomendado, o milky é fera.

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Futebol + Mioflex = noite tranquila

23 agosto 2005

destaque do dia

" se eu não liberar pra senhora, vou liberar pra quem??"
Seguraça da Galeria Olido ao ser perguntado por uma morena 1,70m corpo escultural se ela poderia entrar sem apresentar crachá

fora da ordem

chuvas colocam a Bavária em estado de alerta
Coimbra on fire,

e kyoto que se foda!!

19 agosto 2005

lições que a vida ensina:

1) não dá pra comprar escova de dente no camelô.
2) não dá pra desafiar Deus e tomar vitamina de maracujá com leite às 9 da matina e achar que vai sair impune.
3) Sair de balada na gringa sem indicação pode ser um risco.
4) não dá pra fazer mala de última hora e achar que vai lembrar de tudo.
5) sem chance de fazer esquenta com vinho e fumo e não terminar derrotado no sofá.
6) se você for precisar de um desodorante para aguentar o tranco numa parada roots, tipo 24 h sem banho, sendo que 12h são de caminhada no sol, o único produto que irá segurar a sua onda se chama Talco Granado (also know as: Polvilhão) e mesmo assim, você vai ter que sacrificar a camiseta depois, o cheiro de enxofre que impreguina não permite re-uso.
7) se no auge da bebedeira você quebrar a boca da garrafa de breja, não tente usar utensílios para filtrá-la (como filtro de café, etc), apenas descarte a garrafa!
8) passarinho que acompanha joão de barro, vira servente de pedreiro.
9) calabroza com catupiry não é a comida mais indicada para se ingerir 30 min antes de um campeonato de futsal que começa às 11h da manhã.
10) nunca, eu disse nunca suba suado quatro lances de escada trajando somente um short xadrez furado para participar em uma assembléia de estudantes da sua própria faculdade, pode ser que algumas pessoas tenham medo de chegar perto de você.

Esta foram algumas lições que eu lembrei, obviamente que virá mais por aí, sintam-se a vontade de compartilhar as lições de vocês também.

antes

1) aí mano, vamo fumar unzinho, antes do jogo?
2) será? ahhhhhh vá vá.

depois

2) mano,
1) que foi?
2) ciático tá pegando!


desnecessário dizer que a tônica da noite foi gelol e anti-inflamatório, né?!

16 agosto 2005

Pedrada

vez ou outra eu compro a Revista Trip,
este mês encontrei nela esta pedrada. Entrevista de um cara que entrou na POLI, entrou na Sanfran, não terminou nenhuma, prestou Barro Branco e entrou na ROTA (não mãe, eu não gosto correr riscos!). Entediado com a polícia, foi servir à ONU no Timor Leste e em seu retorno pra polícia decidiu abraçar uma vaga de segurança privada de uma empresa australiana no IRAQUE,
recorto alguns trechos e deixo o link no final pra quem se interessar. Por deficiência tecnológica não consiguirei reproduzir as fotos do cara antes e depois, mas é impressionante!



Luiz Augusto Branco estava no banco de trás de um carro blindado, voltando do aeroporto de Bagdá, quando um clarão pardo tomou toda a sua vista. Um estrondo tão grande que nem barulho fez. O próprio som sumiu. A próxima coisa que sentiu foi a água e a lama de uma poça. Se deu conta de que o veículo que olhava, trafegando lentamente a seu lado na pista da direita, instantes antes, era um carro-bomba. Suas pernas estavam moídas, imersas na lama, o fêmur exposto. Mas nos 20 minutos seguintes, antes de o socorro do exército americano chegar, Branco só queria saber onde diabos estava sua pistola. Tinha que se preparar para um previsível ataque secundário dos insurgentes iraquianos que, sem dúvida, viam em homens como ele inimigos.

Trip: Como foi o dia em que você sofreu o atentado?
Branco: Foi em 16 de abril deste ano. Minha equipe tinha a missão de buscar passageiros que estavam chegando ao aeroporto de Bagdá. Saímos de manhã, aguardamos todos chegarem e, no intervalo entre duas e três horas da tarde, saímos do aeroporto. Eram três carros. Não tenho como me lembrar da formação deles e do tipo de carro, mas eu estava no banco de trás do segundo deles, no que foi alvo do carro-bomba.


Trip: O carro-bomba trafegava do seu lado?
Branco: É. Não havia outros carros próximos. A gente estava passando por ele e notei que o carro se locomovia lentamente na pista da direita.

Trip:Você estava olhando para o motorista? Viu ele detonar a bomba?
Branco: Acredito que tenha sido um segundo observador, talvez alguém em um outro carro, que detonou. Porque o motorista não teve nenhuma reação, não fez nada suspeito. Quando chegamos a uns 10 metros, tudo explodiu.

Trip: E como foi o instante?
Branco: Eu não ouvi a explosão. O estrondo foi tão grande que houve um bloqueio do som. Simplesmente ausência total de barulho. Eu estava de óculos escuros e vi um clarão pardo, meio bege escuro. Essa cor ficou gravada na minha cabeça. Eu estava olhando para o carro e de repente me senti dentro da água. Minhas mãos estavam na lama. Levantei a cabeça e percebi que estava numa poça no meio do canteiro entre as duas pistas. Quando eu me virei para sentar percebi que as minhas pernas estavam bastante fraturadas. Senti a perna fora da posição, o meu fêmur tinha fratura exposta, o osso saía pra fora da calça.

Trip:Você se lembra do momento em que foi jogado para fora do carro?
Branco: O carro era blindado e ficou bastante danificado. Foi atirado uns 20 metros adiante na pista. Mas não sei de que forma eu fui jogado do carro. Não tenho idéia se ele rodou, se capotou ou o quê.

Trip: E o que você fez na hora em que se deu conta?
Branco: A primeira coisa que pensei foi que estava consciente e respirava bem. A poça era meio curta e vi minha perna saindo do outro lado. Os pés meio boiando, a perna meio solta. Aí vi que ainda conseguia mexer os pés. Percebi que as pernas estavam totalmente desalinhadas, mas ainda ligadas. Minha mão esquerda não estava respondendo muito bem. A força da explosão provocou as fraturas e também a onda de calor que me fez queimaduras no rosto e nos braços. Lembro de ter ficado preocupado com a perda de sangue e com medo de perder a consciência dentro da água. Então procurei me arrastar com o cotovelo pra fora da poça. E me recostei.

Trip:E o que fez depois?
Branco: Olhei em volta e procurei minha arma. Nessas horas há o risco de ataques secundários dos insurgentes. Não achei meu fuzil, só a pistola. Então percebi que o meu pessoal, dos outros carros não atingidos, já tinha estabelecido um perímetro de segurança. Só relaxei mesmo quando chegou o exército americano uns 20 minutos depois.

Trip:O que você pensava nesse tempo?
Branco: Pensava no que estava acontecendo lá. Nessa hora a gente acaba fazendo o que estamos treinados, o “ABC”. Isso primeiro, qual o próximo passo.

Trip: Não pensava que poderia morrer ou ficar paralítico?
Branco: É como um assalto. Tem gente que fica fria, se controla, faz pergunta para o assaltante. Tem outros que entram em pânico e tentam lutar. Na nossa atividade temos muito preparo mental, estudamos e treinamos procedimentos justamente para tirar o lado emocional na hora que acontece um acidente. São coisas que estão no subconsciente e o medo acaba ficando em segundo plano.

tenso!!
quem não estiver satisfeito pode entrar pra ler na íntegra!

14 agosto 2005

em rio preto

umidade relativa do ar : 11%
temperatura: 29º

a pergunta que não quer calar..

Será que chove??

11 agosto 2005

dia da pindura!

Hoje infelizmente tive que presenciar um showzinho de uma dúzia de nove ou dez patricinhas do mackenzie (e podia ser qualquer outra) que após comerem e beberem a vontade no Ponto Chic da São João começaram a cantar uma musiquinha (que de tão ridícula meu cérebro fez o favor de não registrar) e bater na mesa como se fosse uma festa de 15 anos.

Já acho o ato por si só um desrespeito. Pode ser que quando a 'tradição' (se é que podemos chamar assim) surgiu tivesse um propósito, que os estudantes das tradicionais faculdades de direito não tivessem muito dinheiro e blá blá blá, sei lá. Mas acho uma puta falta de respeito, porque estava na cara daquelas meninas que elas tinham grana. A fita é que a parada não terminou por aí, quando o gerente (visivelmente constrangido na presença do dono) foi tentar um acordo para que pagassem parte da conta teve que ouvir das meninas que era um absurdo terem que pagar qualquer coisa e blá blá blá, porque inclusive foram mal-atendidas.

Pra puta que pariu, o garçom que não teve nada a ver com a paçoca, que não tem 'free-lunch' e que possivelmente tem o salário menor que o valor do boleto de mensalidade que as minas recebem no conforto do seu lar, foi prejudicado pelas biscates sem o menor pudor para que elas livrassem a cara delas.

Só não joguei o vidro de pimenta em cima das minas porque não valia o stress, mas que estraga o almoço estraga.

lamentável.

08 agosto 2005

arrumação

três meses após ter efetuado minha mudança consegui estabelecer alguma ordem no meu quarto com a chegada de uma estante e de um criado-mudo comprados recentemente. Tá certo que ainda tenho coisas pra tirar da caixa, mas já foi uma evolução.

Ousando dá até pra pensar em parcelar uma cama de casal em 12 X está na hora de aumentar o meu espaço vital.

dica da semana: se você estiver tendo complicações gastro-intestinais decorrentes da ingestão de maçã verde do campo, ofertadas por algum guia de trilha fanfarrão, em hipótese alguma tome gatorade azul, você poderá ter complicações sérias!!
a dica foi passada por um camarada que teve experiências nada agradáveis em terras estrangeiras.

04 agosto 2005

instintos primitivos

"vossa senhoria desperta em mim os instintos mais primitivos"

não sei aqui, mas na minha terra isso tem outro nome!!

a verdade é que ler o jornal de cabo a rabo me embrulha cada vez mais o estromis.

no mais, fico com a frase do meu falecido avô (que Deus o tenha no melhor lugar) ao ser perguntando se o sorvete que ele estava tomando estava bom..

"bom... benditas sejam às vacas"

é por isso que eu vivo!!

03 agosto 2005

Não mano, nãããooo!

Trabalhar no centro é no mínimo engraçado, o que tem de louco aqui é uma mentira. Tem um tiozinho quase folclórico que se instala todos os dias entre municipal e as Casas
Bahia põe umas bandeiras comunas (algumas com folhas de maconha desenhadas) e fica pregando a revolução e talicoisa. Tinha uma simpatia com o cara, principalmente porque de vez em quando se instalavam uns crentes perto dele com um tecladinho gorduroso pra arrancar grana da moçada e ele esculachava com o pastor, ficavam batendo boca (um de megafone o outro de microfone) as vezes bem uns 30 minutos.

Pois bem, um dia por estar de bobeira fiquei escutando seus impropérios por uns 3 minutos, não lembro direito qual era o tema do dia, mas ele falava sobre as Casas Bahia, e de como ela explorava os funcionários, os pobres, e que o dono não era baiano, etc,etc. Até aí tava legal, mas daí o cara começou a descer.

" Pq o xxxx Klein que é o dono, é um grande fiádaputa, judeu fiádaputa que veio pra cá explorar o brasil, que fugiu da luta na Europa, judeu fujão fiádaputa"

aí zoou daí pra frente num deu mais pra ouvir.

Aí hoje, tô passando por lá e fiquei ouvindo ele falar que o Governo Brasileiro fazia controle de natalidade para evitar a revolução, e que se fossemos 200 milhões o Brasil iria mudar, os pobres se levantariam contra os ricos e bla blá blá.

Vamo e convenhamo, apesar de ser conspiratória e completamente questionável a teoria do cara não é das mais loucas, mas aí o mano não parou, cruzou a linha tênue mais uma vez.

"mocinhaaaaa, você que está em idade fértil, começe a dar mais pra ter filhos"
"rapaaaazzz, você que anda aí a ponto de bala, pare de usar camisinha e semeie(sic) geral aí , a vontade"
"ajudem a revolução"

devagar eu vou descrevendo todos os personagens se pá até conto a história do crente que gritava na Pça Patriarca que a Marta Suplicy era lésbica e comia cadáver! mas

Você está sendo traído!

Você está sendo traído

clique aqui para ver as fotos!

Seu nome está no SPC!

clique aqui para maiores informações!

Você ganhou um prêmio especial no BB.

acesse sua conta e confira!

Diariamente recebo 383 tipos de pishing (fraude eletrônica que chega por email) , número bastante potencializado no email da prefeitura (já que envio as odiadas malas-diretas, no meu caso com o consentimento do cidadão), os caras cada vez mais abusam da paciência e vêm com uma nova.
Só conheço um camarada que caiu numa dessas,
acessou um site fake do Itaú em um email que chegou pra ele, digitou senha e pá.
no outro dia tinham transferido 1100 da conta dele, ele tinha crédito pré-aprovado e os caras ainda deram um up-grade no saldo antes de realizar a transferência.

O meu camarada não se deu tão mal por três motivos:
1) é um pé-rapado tipo nóis
2) tem um controle mais ou menos constante da conta dele
3) foi ludibriado por uma quadrilinha pé de chinelo, que os manos do banco mesmo puderam rastrear rapidinho.

mas a fita mais engraçada que estava lendo outro dia no jornal é que apesar da crença generalizada de que os crimes pela internet são a onda do momento, a maior porcentagem de casos de roubo de cartão de crédito, senhas e etc acontecem sem o uso da rede, ou seja, por familiares, colegas de trabalho, etc.

A recomendação é segurar o tchan e não sair clicando tudo que chega na porra do teu email (tem alguns navegadores que inclusive permitem que você veja o endereço-no caso de site e extensão-no caso de arquivo, antes de fazer o clique).
Tinha até um site que listava os casos mais frequentes, ainda não consegui achar o danadão,
caso encontre eu posto por aqui.


nos vemos.

01 agosto 2005

constatações

Depois da última balada de quinta-feira voltei pra casa com dois pensamentos,


primeiro: preciso com urgência arrumar uma câmera fotográfica ou filmadora para andar a tira-colo. Na quinta-feira depois de um pulo numa balada vip e um esticandinos no Milo-garage presenciei uma das cenas mais bizarras da minha vida e por falta de uma máquina para registrar acabei perdendo meu terceiro prêmio ESSO.

Tinha um mano dançando que parecia um pardal albino no cio,
o cara saracutiava de um lado pro outro dando umas reboladas no mínimo duvidosas, pra mim só restou olhar para os lados para ver quanto outros seres-humanos estavam sendo abençoados com aquela cena bizarra.

segundo: vodka não é pra mim, já havia constatado isso no inverno de 98 em Stalingrado,
mas não me dei por satisfeito e trombei a danada nesta mesma fatídica noite.

a sexta-feira não teve boa,
acordei com o bin-laden martelando na minha cabeça e vontade de ligar no trampo pra falar que ia ter que resolver um problema inadiável.