Não se pode desconjuminar ninguém.

26 outubro 2006

férias



Cena1:
a cidadã que trabalha com o carro, utilizado para dar aulas em colégios de outras cidades é surpreendida pelo guarda com a carteira de habilitação vencida.

Cena 2: filho semi-pródigo volta a casa para uma semana de férias nos puros ares do noroeste paulista.
(detalhe importante da cena 2, o filho está com a carteira de habilitação em dia, nada deve e tudo teme)

Ligue os pontos e descubra quem é o novo motorista da casa?

Será que posso colocar isto no meu currículo?

17 outubro 2006

organização

Funciona assim,
eu abro o gmail e começo a ler as mensagens.

Abro-as pela ordem de importância (ou aparente importância), para esta etapa a visualização da primeira frase do email ajuda.

Se a mensagem é curta, eu leio e rotulo.

Se a mensagem é curta e tem tarefas a serem feitas, eu leio, rotulo e marco como não lida. (para que eu possa voltar a abrí-la).

Se a mensagem for longa eu abro. Se me interessar muito (e eu tiver tempo) eu leio. Se for ruim eu excluo, se for boa eu rotulo e arquivo.

Se a mensagem for longa e eu não tiver tempo, eu bato o olho, rotulo e marco como não-lida.

Se for apresentação de power point, ou correntes política alopradas, ou ainda aquelas mensagens do orkut (não confundir este ítem com textos de debate) eu excluo e recomendo ao rementente que vá encoxar a mãe no tanque.

Se a mensagem for master-hyper importante eu coloco como 'stared'.

Deste jeito organizado é que consigo manter a minha caixa de entrada com 192 mensagens não lidas e uma permanente sensação de dever não cumprido.


Tem dias em que eu tenho vontade de abrir outra conta de email.

04 outubro 2006

tá puto com o clô e com o maluf?



Faça uma tirinha neste site!(quem quiser pode postar as experiências nos comentários);
Você pode usar a ferramenta em inglês ou esloveno. Como meu esloveno anda meio enferrujado...

Quem quiser ver minha tira, entra aqui.


Seria muito mais legal se conseguisse publicar a imagem no post, mas aparentemente a ferramenta não deixa. Tampouco consegui copiar o endereço da imagem (meus parcos conhecimentos não permitiram).
A ju fez a fita pra mim,
valeu linda!!

Vai lá nêgo,
fica famoso!

03 outubro 2006

Eleições 2006

Pincei duas matérias da Folha, a primeira publicada ontem no caderno principal,
a segunda publicada hoje que trazem algumas opiniões e sentimentos dos quais eu compartilho.


FSP-03/10/2006 - entrevista completa (só para assinantes)
FOLHA - A não-eleição da maioria dos sanguessugas é uma vitória?
GABEIRA - Isso é bom, é positivo, e simplifica o trabalho da comissão. Ela tenderá a se preocupar menos com punir aquele deputado que não tem mais mandato e deixar que a própria Justiça se encarregue disso. No entanto, há outros problemas, como um chamado Maluf, que tem um processo na Justiça. É constrangedor, porque você está expulsando deputados que receberam R$ 15 mil, R$ 20 mil, e entra como mais votado pela outra porta um acusado de desviar US$ 260 milhões.

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Coluna de Fernando de Barros e Silva - FSP (Opinião) - 02/10/2006


País dividido


SÃO PAULO - Por batida que seja, a imagem do tiro no pé é a mais branda que ocorre para ilustrar o que a campanha de Lula fez com o candidato Lula -pondo em alto risco uma reeleição que era certa. O presidente sobreviveu ao mensalão, sobreviveu à derrocada de seus principais auxiliares e parecia incólume às investidas da oposição até meados da semana passada.
A maioria pobre do país mantinha-se firme na decisão de reelegê-lo. Não foi o suposto "golpismo" da oposição, não foram tampouco a "mídia antipetista" ou a "conspiração das elites" -quem derrubou Lula na véspera da eleição foram eles: os "bons companheiros".
O partido e o aparato petista no poder entenderam os sucessivos votos de confiança dados a Lula como carta branca às mesmas práticas que haviam jogado o governo na rota da degradação. Por mais elástica que seja a tolerância popular, a anistia a Lula chegou ao limite.
Geraldo Alckmin não é figura de empolgar. O candidato que se fez porta-voz do "Brasil decente" precisou depender de uma montanha de dinheiro na campanha adversária para comover o eleitor de que mereceria passar ao segundo turno. Chegou lá pelas mãos (sujas) do PT.
Cercado de velhas raposas do mandonismo conservador, o bom moço da direita promete pôr ordem no galinheiro. Lembra um pouco aqueles personagens da obra rodrigueana, que abafam um poço de perversões sob a superfície da moral castiça e dos bons costumes.
A candidatura Alckmin vem contemplar, mais do que uma demanda ética, o moralismo tacanho de uma classe média que mistura sua justa indignação contra a corrupção com o preconceito inexpugnável em relação ao operário que ascendeu ao topo da República. O governo Lula deu pretextos para o "liberou geral" que os adversários incubavam.
Ilusão imaginar que a disputa agora plebiscitária irá jogar luz sobre problemas e soluções para o país. A divisão dicotômica entre o bem e o mal será radicalizada. A pauta é a do "pega ladrão!" contra "golpistas não passarão!".

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Do mais confesso que apesar de estar insatisfeito com mais 4 anos de PSDB no governo estadual, há um consolo. Ao que tudo indica, os dois secretários mais bizarros do Governo Alckmin, sr. auto-ajuda Chalita e o sr. "sabem com quem está falando?" de Castro Abreu serão defenestrados (tomara que não seja para Brasília, porque se for, eu antecipo para 2007 minha mudança para o Camboja).

Agora com uma bancada na Ass. Legislativa maior de PSDB e PFL, qual deverá ser o número de CPIs arquivadas nos próximos 4 anos? Alguém arrisca um palpite?