Não se pode desconjuminar ninguém.

06 novembro 2007

Morar no centro



A primeira vez que tive esta vontade foi quando visitei um Museu da FAAP no Edifício Lutetia, no meio do meu horário de almoço não sabia muito bem o que iria encontrar. Na época o museu ainda não estava bem pronto, e vários andares ainda não estavam preparados para receber exposições, a partir daí, os caras abriram alguns andares para que arquitetos decorassem apartamentos tipo loft, com móveis da moda, equipamentos de última, gastos sem miséria e para melhorar uma puta vista para a praça patriarca. Saí dali pirando com a idéia de tomar café olhando para aquela vista. Vim descobrir depois que o edifício era um projeto do Ramos de Azevedo.


Folheando burocraticamente um clipping que recebo diariamente no trampo, vi uma matéria fantástica do Estado (caderno metrópole de sábado 03-11-07) sobre moradia no centro, sobre um prédio, também do Ramos de Azevedo, que foi comprado por um grupo de empreendedores que começou a reformar e vender os apartamentos, 26 ao total. O edifício que fica na São João (naquela área de calçadão, bem próxima ao anhangabaú) é um tesão. Não tão atraente o preço é de R$ 2 mil por metro quadrado, o que não chega a ser um absurdo, mas claramente além das minhas capacidades.


Passo no lugar todo dia, mas tenho até medo de visitar o apê decorado e não querer sair mais do lugar.


O fato é que o sonho de morar no centro não será assim tão luxuoso, mas está bem próximo de se tornar realidade com todas as vantagens e problemas disto (que ficarão para outro texto).

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PS: ao pessoal que tem entrado, peço desculpas pela falta de atualização. Para os que não sabem, voltei a ser vestibulando e o trampo continua vida-loka, o que me rendeu nos últimos tempos nenhuma grana a mais e uma gastrite para tratar.

2 Comments:

At quarta-feira, novembro 07, 2007, Blogger Indigesto said...

Que demais. To achando que vai rolar uma ocupação do bem no Centrão, tomara!!

 
At segunda-feira, novembro 19, 2007, Blogger FSantomauro said...

podis crer
falou e disse, ô nélio!

 

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