Não se pode desconjuminar ninguém.

07 março 2006

Amazônia: uma floresta - duas abordagens diferentes

Amazônia 1
"Perto de mim eu sabia que morcegos haviam voado através das copas das árvores em busca de frutos, que cobras das palmeiras prontas para o bote haviam se enroscado nas raízes das orquídeas, que as onças haviam passado pela margem do rio; em torno deles elá estavam 800 espécies de árvores, mais do que as nativas em toda a América do Norte; e mil espécies de borboletas, 6% de toda a fauna do mundo, esperavam a aurora. Das orqúideas do lugar sabíamos muito pouco. Dos mosquitos e besouros, quase nada, dos fungos, nada, da maior parte dos organismos nada. Cinco mil tipos de bactérias poderiam ser encontrados num punhado de terra, e deles não sabíamos absolutamente nada. Isto era a selva no sentido quinhentista do termo, tal como deve ter se formada nas mentes dos exploradores portugueses, com seu interior ainda amplamente inexplorado e cheio de plantas e animais estranhos, geradores de mitos. De um lugar destes o piedoso naturalista enviaria longas e respeitosas cartas a seus protetorees reais sobre as maravilahs do novo mundo como testemunho da glória de dEus. E eu pensei: ainda há tempo para ver esta terra deste modo"

o figura: Edward O. Wilson, The diversity of life , passagem que peguei dum livro que estou lendo do Laymert Garcia dos Santos

a tradução eu não sei de quem é, os grifos são do passa-mal aqui!


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Amazônia 2
"As trilhas dos meus filmes sempre trazem grupos de rock. Odeio brega. Dia desses até briguei com a vendedora de uma loja de surf daqui. Cheguei lá e tava tocando Banda Calypso. Porra, brother, Calypso em loja de surf? É um desrespeito. Mandei a dona da loja tomar no cu e não voltei lá nunca mais. Eu gosto de rock."

"Tudo meu é regional e eu faço questão disso. Tu nunca vai comer aquelas loiras dos filmes da Private, rapaz. Mas as meninas que eu uso nos meus filmes são meninas comuns, daqui de Belém. Podia ser a menina da tua escola, do teu prédio... É por isso que o meu slogan é "Uma delas pode ser a sua vizinha"

"Fui lá no Palacete Bolonha participar de uma reunião de cineastas paraenses", conta Snake, "Chegou uma hora em que tínhamos que levantar e dizer o nosso nome e o que a gente fazia. Levantei e disse que era o Antônio Snake, produtor, diretor, ator, editor e diretor de filme pornô… Rapaz, ficou todo me olhando… meio espantado. De repente uns e outros começaram a dizer "ê, rapaz, eu já vi o teu filme, eu sou teu fã". Ficou nessa história até que eu disse: 'Tá vendo? O meu filme vocês já viram, agora o de vocês eu nunca vi. Enquanto vocês pedem uma fortuna pra fazer esses curtas que ninguém vê, eu meto a cara e faço os meus e todo mundo me conhece. 70 mil pra fazer um curta de 15 minutos? Com 70 mil eu faço logo é dez filmes. É filme que nem presta. Faço dez filmes, tiro mil cópias de cada um e vendo o DVD a R$ 40."

o figura: Antônio Snake
em entrevista para Vladimir Cunha
chupinhada daqui (bem loco este site!)

1 Comments:

At quarta-feira, março 08, 2006, Anonymous Anônimo said...

porra demias mano. virei fa do cara. Mas o grande desafia é fazer um filme porno de qualidade. bom gosto, cenas eróticas, e ainda pornozao.
ae o desconjumina, pensa nélson.
porra, e falando em amazonia, tem um truta meu que tá se matando na islandia, fazendo treinamento a 20 graus abaixo de zero e depois vai trabalhar indefinidamente na zona franca. puta coisa de louco.
vi as viagens pra selva daqui da civilizaao, e até tem uns pacotes que devem ser bem mais acessíveis do que pra quem sai de sp.
é mermao. vamo que vamo
bejunda

 

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